Lua pode ser 200 milhões de anos mais jovem do que o estimado

Segundo a Folha de São Paulo, a história oficial da Lua pode ter que passar por revisões. Um estudo recente sugere que o satélite natural da Terra é mais jovem ou se desenvolveu de forma muito diferente do que se especulou até agora. 


A conclusão é questionada, porém, no meio científico. Caso de Erik Asphaug, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, que publicou a teoria de que a Terra teve uma segunda Lua, que foi absorvida pela maior.  Outros pesquisadores apoiam o teor da nova pesquisa, publicada na revista "Nature", mas têm dúvidas quanto às conclusões finais sobre quantos anos a Lua tem.


Analisando uma série de rochas lunares recolhidas durante uma das missões Apollo, consideradas as mais antigas da crosta, o geoquímico Lars Borg e colegas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore dataram a Lua com 4,4 bilhões de anos de idade.

O estudo verificou evidências fornecidas pelos isótopos radioativos de chumbo e novas técnicas de medição das rochas. Uma das hipótese sobre a formação da Lua diz que ela teria origem a partir de uma colisão entre a Terra e um objeto do tamanho de Marte, no início da história do Sistema Solar.

Mas, segundo a descoberta de Borg, o impacto pode ter ocorrido muito depois do que o estipulado ou, segundo uma outra possibilidade, um oceano de magma (grosso modo, rocha liquefeita) não teria coberto a superfície lunar nos primórdios como se pensava. Borgs reconhece que o trabalho não é conclusivo, visto que as técnicas de datação que foram utilizadas no passado estão ultrapassadas.

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